Etimologias errôneas podem existir por muitos motivos. Alguns são interpretações razoáveis das evidências que são falsas. Para uma determinada palavra, muitas vezes pode ter havido muitas tentativas graves de estudiosos de propor etimologias com base nas melhores informações disponíveis na época, e elas podem ser modificadas posteriormente ou rejeitadas como avanços de bolsa de estudos lingüísticos. Os resultados da etimologia medieval, por exemplo, foram plausíveis, dadas as idéias disponíveis na época, mas muitas vezes foram rejeitadas pelos linguistas modernos. As etimologias dos estudiosos humanistas no início do período moderno começaram a produzir resultados mais confiáveis, mas muitas de suas hipóteses também foram substituídas.
Outras etimologias falsas são o resultado de reivindicações ilusórias e não confiáveis feitas por indivíduos, como as reivindicações infundadas feitas por Daniel Cassidy de que centenas de palavras em inglês comuns, como bobagem, resmungão e bunkum, derivam da língua irlandesa.
Algumas etimologias fazem parte das lendas urbanas e parecem responder a um gosto geral pelos surpreendentes, contra-intuitivos e até escandalosos. Um exemplo comum tem a ver com a frase regra prática, significando "uma diretriz aproximada". É uma lenda urbana que a frase se refere a uma antiga lei inglesa sob a qual um homem poderia legalmente derrotar sua esposa com um bastão não mais grosso que o polegar.
Nos Estados Unidos, algumas dessas lendas escandalosas têm a ver com racismo e escravidão; Palavras comuns, como piquenique, buck e crowbar, foram acusadas de resultar de termos depreciativos ou práticas racistas. A "descoberta" dessas supostas etimologias é frequentemente acreditada por aqueles que as circulam para chamar a atenção para atitudes racistas incorporadas no discurso comum. Em uma ocasião, o uso da palavra Niggardly levou à renúncia de um funcionário público dos EUA porque parecia semelhante ao negro não relacionado.
Ghil'ad Zuckermann propõe uma distinção clara entre a etimologia popular somente derivada (DOPE) e a etimologia popular generativa (GPE):
"O Dope consiste em reanálise etimológica de um item lexical pré-existente [...] O produtor de drogas está aplicando sua tendência apoloniana, o desejo de descrever e criar ordem, especialmente com informações desconhecidas ou nova experiência [...], o desejo de significado. " O droga é "meramente passivo", "derivação equivocada, onde há uma racionalização ex pós-fato".
O GPE, por outro lado, envolve a introdução de um novo sentido (significado) ou um novo item lexical-veja, por exemplo, correspondência fono-semântica.