Valores (patrimônio)

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Origens

Alois Riegl é creditado com o desenvolvimento do conceito de 'voz' de Ruskin em uma categorização sistemática dos diferentes valores de um monumento. Em seu ensaio de 1908, der Moderne Denkmalkultus (o culto moderno dos monumentos), ele descreve valor histórico, valor artístico, valor da idade, valor comemorativo, valor de uso e valor da novidade. Riegl demonstra que alguns desses valores conflitam e argumenta que podem ser culturalmente contingentes.

Cartas e convenções

A Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO aborda os locais culturais de excelente valor universal, de uma perspectiva histórica, estética, científica, etnológica ou antropológica, e destaca a necessidade de autenticidade. Discutido na Carta de Veneza de 1964, valores e a pergunta 'Por que conservar?' são o foco da Carta de Burra de 1979 (última revisão de 1999). Diz -se que o significado cultural está "incorporado" no tecido, cenário, uso, associações e significados de um lugar, e inclui valores estéticos, históricos, científicos, sociais e espirituais para gerações passadas, presentes e futuras. Para preservar esses valores, é defendida uma 'abordagem cautelosa' de intervenção mínima.

Prática

A avaliação de significância normalmente inclui a consideração da raridade, representatividade e poder comunicativo dos ativos e seus valores. Estes são gerenciados para sustentar e valorizar esse significado. O envolvimento com o valor econômico do patrimônio pode ajudar a promover sua preservação. O desenvolvimento de novas tecnologias de representação, como o Digital Twin, tem potencial para ajudar a comunidade a perceber os valores e também ajudar a comunidade a se envolver na curadoria e disseminação do patrimônio arquitetônico com um nível aumentado de acessibilidade.

Veja também

World Heritage SiteCultural heritage managementConservation-restorationValue pluralismIntrinsic value (ethics)Collective memory