As organizações regionais (ROS) são, em certo sentido, organizações internacionais (IOS), pois incorporam membros internacionais e abrangem entidades geopolíticas que transcendem operacionalmente um único estado nacional. No entanto, seus membros são caracterizados por limites e demarcações características de uma geografia definida e única, como continentes ou geopolítica, como blocos econômicos. Eles foram estabelecidos para promover a cooperação e a integração ou diálogo político e econômico entre estados ou entidades dentro de um limite geográfico ou geopolítico restritivo. Ambos refletem padrões comuns de desenvolvimento e história que foram promovidos desde o final da Segunda Guerra Mundial, bem como a fragmentação inerente à globalização, e é por isso que suas características institucionais variam de cooperação frouxa para integração regional formal. A maioria dos ROS tende a trabalhar ao lado de organizações multilaterais bem estabelecidas, como as Nações Unidas. Embora, em muitos casos, uma organização regional seja simplesmente chamada de organização internacional, em muitos outros faz sentido usar o termo organização regional para enfatizar o escopo mais limitado de uma associação específica.
Exemplos de ROS incluem, entre outros, a União Africana (AU), Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Liga Árabe (AL), Comunidade do Caribe (Caricom), Conselho da Europa (CoE), União Econômica Eurásia (EAEU), União Europeia (UE), Associação do Sul da Cooperação Regional (SAARC), Organização Consultiva Jurídica Asiática-Africana (AALCO), União para o Mediterrâneo (UFM), União das Nações Sul-Americanas (USAN).